O retrofit é um conceito que vem ganhando destaque na construção civil. Em linhas gerais, consiste em repaginar um prédio antigo. Mas o trabalho vai muito além de uma simples reforma: trata-se de uma técnica para valorizar o imóvel e melhorar a segurança das instalações. Continue conosco para entender os detalhes.
Importância do retrofit para edificações antigas
O termo “retrofit” surgiu na Europa, podendo ser traduzido como “antigo em forma”. Por lá, a legislação impede que edificações históricas sejam demolidas. O jeito, então, é reaproveitar esses espaços, adaptando-os às necessidades atuais.
A tendência se espalhou para os Estados Unidos e também chegou ao Brasil. Em solo tupiniquim, esse tipo de trabalho vem ganhando projeção principalmente nos centros urbanos, onde já há bastante área construída.
Para ilustrar o conceito, pense num edifício erguido nos anos 1960. Imóveis desse tipo possuem características excelentes, como pé direito alto e cômodos amplos. Porém, os ambientes também apresentam uma série de problemas. As fiações elétricas velhas aumentam o risco de curto-circuito. O elevador, quando existe, precisa de reparos constantes. A fachada pode ter infiltrações que comprometem a estrutura.
Eis um caso perfeito para o retrofit. A ideia é adequar o prédio aos novos tempos. Isso significa renovar as redes elétrica e hidráulica, instalar um sistema de ar-condicionado mais eficiente e acrescentar recursos de acessibilidade à planta, entre outras modificações.
Pode parecer um gasto alto. Na maioria dos casos, reformar custa mais que construir do zero, principalmente se o local estiver em condições avançadas de degradação. No entanto, o investimento se paga no longo prazo.
Com instalações internas mais modernas, o consumo energético diminui. A medida, obviamente, reduz as despesas mensais. Além disso, uma edificação que passa por retrofit se torna mais segura aos habitantes, já que respeita as normas técnicas vigentes. Isso valoriza o empreendimento, elevando o preço numa eventual venda.
Aliás, é bem possível que o lugar assuma uma função diferente da original. O que antes era um condomínio de moradia pode se transformar numa escola, em um hotel ou mesmo num conjunto de escritórios. Tudo depende do que o proprietário imagina para aquela unidade.
Dicas para realizar o retrofit com segurança
Retrofit requer mão de obra especializada, a começar pelo projetista. O profissional deve elaborar estudos preliminares, avaliar a viabilidade técnica da empreitada e sugerir alterações que sejam economicamente razoáveis. Nessas horas, escopo e orçamento têm que andar lado a lado.
A equipe responsável pelas etapas operacionais também deve estar habituada a esse tipo de projeto. A revitalização pode envolver demandas como demolição controlada de paredes internas, reforço das estruturas, fechamentos, acabamentos, substituição de piso e restauração da fachada. O objetivo é, na medida do possível, preservar as características originais do imóvel, justamente para aproveitar o que ele tem de melhor.
Resumindo: não dá para confiar o trabalho de retrofit a qualquer escritório de engenharia. Deve-se contratar uma empresa séria, responsável, que possua conhecimento técnico e compreenda as necessidades do cliente.
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