Hoje nosso assunto é fachada com material aderido. Estamos falando de pastilhas, porcelanato e outras soluções para o revestimento externo das edificações. Sem os devidos cuidados, pode ocorrer patologias nessas peças, tais como fissuras e descolamentos. É por isso que os responsáveis pela obra precisam tomar precauções tanto no projeto quanto na execução.
Normas técnicas regulam fachada com material aderido
Antes de tudo, é necessário observar as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por exemplo, a NBR 13755 diz respeito ao uso de revestimentos cerâmicos em fachadas e paredes externas com utilização de argamassa colante. O texto explica quais são os produtos mais adequados para cada situação, trazendo especificações como tamanho, resistência e grau de absorção de água.
Caso os materiais do projeto não se enquadrem nas categorias dessa norma técnica, pode-se recorrer à NBR 15575. Essa é conhecida como Norma de Desempenho para Edificações Habitacionais e reúne informações para elevar a qualidade do empreendimento.
É importantíssimo que todos os envolvidos na obra sigam atentamente as diretrizes da ABNT. Caso o material aderido à fachada seja inadequado, ou a execução do trabalho tenha falhas, haverá um risco alto de deterioração precoce das estruturas.
Revestimento da fachada deve unir beleza e funcionalidade
A escolha do melhor revestimento para uma fachada requer colaboração multidisciplinar. Imagine a situação. Talvez o projetista queira seguir uma tendência arquitetônica, mas as pastilhas para isso acabarão saindo caro demais. O cliente, então, opta pelas peças mais baratas. Aí, o engenheiro explica que tal produto tem vida útil curta e não poderá ser usado.
Ou seja: todos os tomadores de decisão precisam chegar a um acordo conjunto. Deve-se equilibrar o orçamento disponível, o acabamento estético esperado e, claro, a funcionalidade da solução.
Nesse ponto, levam-se em conta as características locais. O clima influencia bastante, uma vez que as oscilações de temperatura podem causar desgaste nos materiais. A localização geográfica do imóvel também pesa. Fatores como a maresia do litoral e a poluição das grandes cidades demandam alternativas mais robustas.
Resumindo, o projeto tem que ser estudado em detalhes. Quanto mais ponderadas forem as escolhas, melhor será a execução.
Equipe do canteiro precisa cumprir o trabalho à risca
Os cuidados para a fachada com material aderido se estendem ao canteiro de obras. Nesse aspecto, a competência dos trabalhadores garante resultados duradouros. Apenas para ilustrar, listamos algumas precauções que os profissionais devem ter:
– Manter as superfícies limpas, pois impurezas comprometem a aderência da argamassa;
– Preparar o chapisco (a primeira camada) com o tipo de areia certo, senão a base fica inconsistente;
– Ajustar a espessura da camada de regularização, conhecida como emboço, que tem um papel importante no isolamento térmico;
– Executar as juntas de movimentação conforme as exigências técnicas, assegurando que oscilações na estrutura não danifiquem o revestimento;
– Realizar a molhagem adequadamente para manter o cimento da argamassa hidratado;
– Aguardar o período de cura do emboço antes de fazer o assentamento das placas cerâmicas.
E a lista segue. Esses tópicos foram apenas para demonstrar como toda etapa da obra precisa ser seguida à risca. Qualquer erro de execução ameaça a qualidade do projeto. Portanto, ao construir ou reformar uma fachada, você deve contratar uma empresa que esteja comprometida com segurança, eficiência e preço justo.
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