Conceito “Built to Suit” prevê construção sob medida para o cliente

Modalidade difundida em países da Europa e nos Estados Unidos, o “Built to Suit” (“construir para servir” ou “construção sob encomenda”, em tradução livre), consiste em construir um imóvel, a curtos prazos, que atenda os interesses técnicos, arquitetônicos e logísticos de um locatário específico. Em outras palavras, sob medida para um cliente em especial. “Basicamente, representa uma modalidade de locação por meio de um contrato de longo prazo que envolve a construtora e o cliente, que precisa de uma unidade comercial para exercer suas atividades, mas não quer investir, naquele momento, em um imóvel próprio”, explica o engenheiro civil e diretor da Construtora Hugo Peretti, Hugo Peretti Neto. Uma lei sancionada em dezembro de 2012 ajudou a fundamentar esse tipo de atividade, estruturando melhor as locações duradouras.

A Hugo Peretti começou a explorar esse nicho da construção civil em 2011, quando assinou seu primeiro contrato na modalidade. À época, a construtora foi procurada pela empresa de consultoria e projetos de engenharia Intertechne, que planejava uma mudança de endereço. Dois anos mais tarde, em novembro de 2013, a Hugo Peretti entregou o novo prédio para a empresa, na Avenida Iguaçu, em Curitiba, entre as ruas João Negrão e Rockefeller. Batizado de Centro Empresarial Antonio Peretti, o edifício está em uma área aproximada de 2.900m² e inclui um subsolo para garagem, um piso térreo com área de 529 m² e sete andares tipo.

Para Hugo, a entrega do empreendimento representou uma parceria de sucesso entre a Construtora Hugo Peretti e a Intertechne que, antes de se mudar para o novo endereço, era a maior locadora do edifício Laís Peretti, também da construtora, com cerca de 3.500m² distribuídos do nono ao décimo sexto andar. Atualmente, escritórios panorâmicos do novo prédio estão adaptados às necessidades da empresa. O projeto arquitetônico de destaque é assinado pelo escritório Realiza Arquitetura, sob o comando dos profissionais Frederico Carstens e Antonio José Gonçalves Junior.

O resultado do projeto é um edifício corporativo de última geração, com funcionalidade e beleza icônicas. Além disso, segue os critérios do Green Building Rating System da certificação Leadearship in Energy and Environmental Design (LEED), que prevê a racionalização de recursos e o uso de avançadas tecnologias para minimizar os impactos negativos da construção no meio ambiente. Esse cuidado fez com que o empreendimento recebesse a categoria GOLD do selo, o posicionando entre os 3% dos projetos com maior pontuação no Brasil para essa categoria. Entre os diferentes níveis de desempenho avaliados, o centro empresarial atingiu 48% de redução de consumo de energia e 76% de redução de consumo de água potável. “Durante todo o processo de concepção, execução e operação, a utilização do conceito promoveu benefícios sociais, econômicos e ambientais”, finaliza Hugo.

FONTE: http://www.investimentosenoticias.com.br